Pesquisa realizada pela CNDL e o SPC Brasil aponta crescimento do comércio eletrônico, alvo de ataques de estelionatários que usam dados de terceiros para fazer aquisições fraudulentas

É cada vez mais crescente o volume de vendas do comércio varejista através de plataformas virtuais, e o cuidado deve ser redobrado na prevenção de crimes online, onde à segurança deve ser devotada uma atenção especial. O mercado do comércio eletrônico possui um incrível potencial e minimizar seus riscos é imperativo para os empresários que atuam no segmento.

Segundo pesquisa divulgada no último dia 30 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), os produtos eletrônicos continuam na liderança entre os mais comprados. O estudo revela que, em 2014, 26,8 milhões de pessoas compraram pelo menos um produto através do comércio eletrônico, sendo 88% realizado em lojas virtuais nacionais. A elevação do índice de vendas via internet impulsiona também a ocorrência de fraudes, que representam um dos maiores riscos de sobrevivência para as lojas virtuais. Está se tornando cada vez mais comum a efetuação de compras pela internet envolvendo dados de terceiros  por parte de criminosos. Neste caso, o varejista que aprova a transação é quem assume as despesas.

No Brasil, o percentual de ataques ao comércio eletrônico está em torno de 4%. «Apesar de termos conquistado mais segurança nas vendas virtuais, precisamos ficar sempre alertas e blindar ao máximo nossas transações», alerta Cláudio Rosemberg, presidente da CDL Nova Iguaçu.

Os riscos de fraudes sempre existem, mas para minimizá-los o mercado disponibiliza pacotes de serviços que podem variar de R$ 50 a R$ 200. Essas ferramentas podem reduzir para 0,28% as ocorrências.