Setor Varejista mais verde

O Desequilíbrio ambiental e seu reflexo na saúde financeira das empresas fazem da sustentabilidade uma tendência global para o varejo

Das grandes companhias às microempresas, todos exercem alguma forma de atividade varejista. O setor se mostra não somente expositor de novas tendências de consumo, mas também um importante agente de tendências sócio-ambientais. Sim, a responsabilidade social e a sustentabilidade têm se tornado importantes campos a serem explorados na atua-lidade.

A resposta da natureza às agressões dos maus hábitos, produções irresponsáveis e consumo desenfreado tem saído caro também à saúde financeira das empresas. O respeito e o cuidado com o meio ambiente devem nortear todas as ações relacionadas aos negócios da era moderna, sabendo que não ficaremos impunes quanto à responsabilidade de preservar os recursos naturais e a bio-diversidade, hoje sobremaneira ameaçados.

Fatores como o controle dos recursos hídricos, a redução da emissão de carbono e o descartamento correto de embalagens, além da prática justa das atividades comerciais e o cuidado com a saúde, devem ser abraçados como metas atuais, assim como já acontece há algum tempo em países europeus.

Um exemplo de que a sustentabilidade é uma tendência sem volta no mercado varejista está na nova lei municipal paulista, lançada na Páscoa (5), que prevê a substituição das sacolas plásticas brancas por novas compostas por 51% de material biodegradável.

«A sustentabilidade deve se tornar exigência básica na cadeia de produção e venda, fazendo com que aqueles que desejam acesso ao mercado de consumo levem em conta o respeito que se deve ao nosso ecossistema e à sociedade», diz Cláudio Rosemberg, presi-dente da CDL Nova Iguaçu, entidade empresarial que possui entre suas metas a difusão da responsabilidade sócio-ambiental dentro do comércio e da indústria.