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Quinta, 16 Janeiro 2014 10:51

Varejo prevê crescimento de 4% em 2014

Desaquecimento do mercado de trabalho, inflação alta e taxas de juros elevadas deixam expectativas do varejo abaixo dos índices de 2013

De acordo com as previsões da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), as vendas a prazo no varejo deverão ter um aumento de 4% neste ano, índice inferior aos 4,12% registrados em 2013.

A alta da inflação e a elevação nas taxas de juros deverão conter o avanço da massa salarial – a soma de todos os salários pagos durante o ano – ocasionando um cenário ‘‘ligeiramente adverso para o comércio’’, explica Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil. Para os especialistas do Dieese, o salário mínimo precisaria ser de R$ 2.765,44 para suprir todas as necessidades básicas do trabalhador, melhorando seu potencial de consumo.

A Copa do Mundo, que ocorrerá no Brasil no meio de ano, trará resultados antagônicos para os diferentes segmentos do comércio varejista. Os televisores devem se destacar nas vendas dos eletrodomésticos e já vêm celebrando seu crescimento neste início de ano. Os comércios dos alimentos e das bebidas, por sua vez, serão favorecidos, mas seus crescimentos não influenciam tão fortemente as vendas a prazo.

A taxa Selic deverá sofrer um aumento de 0,25% e ficar estável após isso. As vendas de automóveis sofrerão queda devido ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já os produtos da linha branca têm expectativa de estabilidade nas vendas.

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Recuperação no mercado em 2013 e previsão de crescimento do crédito imobiliário geram otimismo para a construção civil

De acordo com os especialistas, o ano de 2013 foi um ano de recuperação para o mercado, que sofreu queda no crédito imobiliário nos investimentos em novos empreendimentos em 2012. Números divulgados pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), revelam que até novembro, os financiamentos chegaram a R$98,8 bilhões, que representam 34% de aumento na comparação com o mesmo período no ano anterior, um recorde histórico desde a criação do Plano Real.

Para o economista Luís Rabi, do Serasa Experian, entre os fatores que favorecem o crescimento do crédito, previsto para superar a média das demais carteiras em 2014, estão as taxas de juros mais atrativas, os baixos índices de inadimplência e desemprego, o aumento do limite do uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) destinado a financiamentos. ‘‘Os incentivos do governo ao crédito e o déficit habitacional também ajudarão a manter o setor da construção civil estável neste ano’’, explica Cláudio Rosemberg, presidente da CDL Nova Iguaçu.

Para 2014, está previsto o crescimento de 15 a 20% nos financiamentos, impulsionado também pela expansão do crédito, pela recuperação de empresas do setor e as condições favoráveis de emprego e renda.

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