Itens filtrados por data: Janeiro 2014

Quarta, 26 Fevereiro 2014 12:46

Nova Iguaçu terá novos distritos industriais

Austin e Cabuçu ganharão complexos industriais e Vila de Cava, um polo logístico, ainda gestão de Nelson Bornier

O município de Nova Iguaçu deve ganhar dois distritos industriais – um em Austin e o outro em Cabuçu –, além de um polo logístico em Vila de Cava. Os empreendimentos devem ser inaugurados ainda na gestão do prefeito Nelson Bornier, que em reunião com diretores da Eletrobras/Furnas negociou a permuta de uma área de 805 mil metros quadrados, situada no limite com o município de Queimados, para a instalação do complexo, que ficará em uma área de três milhões de metros quadrados, abrigando cerca de 40 fábricas de grande porte.

Possuidor do quinto maior PIB da Região Metropolitana do Rio Janeiro, Nova Iguaçu quer atrair mais empresários de médio e grande portes. Juntos, a indústria e o comércio iguaçuanos, incluindo os prestadores de serviços, estão distribuídos em 10 mil empresas, que geram um faturamento mensal de cerca de R$1,5 bilhão e possui um potencial para mais crescimento.

As perdas territoriais sofridas com as emancipações dos distritos de Belford Roxo e Queimados, em1990, tiveram peso significativo na economia de Nova Iguaçu, mas os novos empreendimentos prometem recompô-la através da geração dessas fontes de renda e emprego no setor industrial, cujo foco será concentrado em suas atividades no setor terciário.

De acordo com Cláudio Rosemberg, presidente da CDL Nova Iguaçu e empresário do setor da construção civil, a classe empresarial iguaçuana acredita na competência do prefeito Nelson Bornier para incrementar a economia do município com um empreendimento de tal envergadura. ‘‘A criação dos distritos industriais e os incentivos fiscais certamente impulsionarão a economia deste município que já figura entre os líderes no estado. Nova Iguaçu merece, sim, retornar à vanguarda do desenvolvimento, pelo seu imenso potencial de negócios’’, disse Rosemberg. 

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Setores imobiliário e de infraestrutura deverão impulsionar aumento de 4,5% nas vendas deste ano. Consumo feminino cresce e atrai investimentos para a construção civil

Apesar de o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) ter desacelerado dos 0,88% registrados em dezembro para os 0,45% em janeiro – como indicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, as vendas de materiais de construção devem crescer 4,5% este ano. De acordo com a  Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o setor imobiliário e o de infraestrutura impulsionarão as vendas em 2014, superando em 3% as de 2013.

O principal fator desaquecedor em dezembro foi a utilização dos estoques por parte do varejo e das construtoras, comentou Walter Cover, presidente da Abramat, em entrevista à Reuters. ‘‘Dezembro normalmente é fraco... mas esse infelizmente teve queda muito mais acentuada’’, concluiu.

A grande novidade do mercado da construção civil é o crescimento do consumo feminino, que tem atraído consideráveis investimentos para o setor. Dados do IBGE revelam que, nos últimos 10 anos, a participação feminina na economia ativa do país cresceu 21,1% e hoje corresponde a 46,5% da população, que representa uma elevação de 2,1%, ao contrário dos homens que registraram uma queda de 2,1%.

Essa nova realidade se deve, entre outras coisas, à melhoria do poder aquisitivo das mulheres somado à sua autonomia e independência financeira. Atentas a essa nova tendência e potencial de mercado, as empresas do mercado imobiliário têm direcionado seu foco nos investimentos relacionados às consumidoras, nos diferenciais atrativos dos projetos de ambientação a fim de atender ao gosto feminino na construção civil.

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Terça, 18 Fevereiro 2014 14:58

Fevereiro registra queda na inflação

Índice de Preços ao Consumidor perde força e comércio varejista cresce 1,7% neste primeiro  semestre

Dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) dão conta de que a primeira semana de fevereiro registrou queda no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na comparação com a última semana de janeiro. Entre as sete capitais pesquisadas estão:

Recife (de 1,19% para 1,02%);

Belo Horizonte (de 1,13% para 1,08%);

São Paulo (de 1,08% para 0,98%;

Rio de Janeiro (de 1,19% para 1,18%);

Porto Alegre (de 0,67% para 0,66%).

O indicador que observa as tendências de inflação – medindo as mudanças de preços de uma cesta básica numa região em dado período – é calculado pelos institutos nacionais de estatística, mais especificamente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), e avalia o preço médio necessário para a aquisição de bens de consumo e serviços.

Segundo o levantamento, Salvador e Brasília registraram aumentos de 0,97% para 0,98% e de 0,55% para 0,84% respectivamente. Com taxas de 3,71% ante 4,47%, a educação, leitura e recreação foram os três dos oito grupos pesquisados que apresentaram redução no ritmo de aumentos.

A Agência Brasil informou que entre os itens com maior impacto inflacionário estão o curso de ensino superior (de 8,24% para 6,11%); cigarros (de 6,03% para  6,28); refeições em bares e restaurantes (de 0,88% para 0,99%); curso de ensino fundamental (de 10,07% para 7,17%) e empregada doméstica mensalista (de 1,65% para  2,07%). ‘‘O controle da inflação continuará sendo uma prioridade do governo’’, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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